Medicação
Atualizado: 29 de out. de 2019

São os psiquiatras e neurologistas que prescrevem as medicações psíquicas (mentais). O psicólogo não pode medicar, entretanto é sempre importante fazer acompanhamento psicológico durante a medicalização.
Hoje em dia vivemos uma cultura de medicalização da vida, portanto deve-se tomar muito cuidado! Aspectos naturais da vida como momentos de tristezas muitas vezes já são tratados como doenças (à exemplo, depressão) e já são indicados medicamentos (no caso, antidepressivos). Os medicamentos (que serão avaliados pelos médicos da área) devem ser prescritos para casos mais graves em que a pessoa realmente necessite do medicamento para sair do estado « paralisante » em que se encontra! Mas ele não pode se tornar uma condição, e sim um auxílio. Se não, ele apenas irá tirar o sintoma sem tratar o real problema! Deve-se dar preferência ao tratamento pela palavra quando possível!
Hoje em dia é triste ver, principalmente, muitas crianças que são diagnosticadas com transtornos de hiperatividade e são tratadas a base de altas doses do remédio Ritalina. Muitas vezes só estão passando por fases angustiantes da infância que resultam em uma maior agitação. Nesses casos normalmente nem se trata de medicação e a criança acaba sendo « dopada » de tanto remédio. As subjetividades são muitas vezes perdidas pelo remédio, pois podem fazer com que as pessoas se calem diante de seus problemas!
Não estou generalizando, obviamente tem casos que se faz necessário um acompanhamento medicamentoso, mas deve-se ter cuidado com isso pois é algo que tem sido extremamente banalizado! Sempre bom questionar a necessidade da medicação. As pessoas muitas vezes querem o modo mais fácil de sanar os problemas, e nem sempre é o mais eficiente! Pode inclusive causar dependência, e uma dependência tóxica!
Vamos tomar muito cuidado com relação à isso, vamos nos conscientizar!